quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O PLANETA, O CAPIBARIBE E EU...

Não precisa ser biólogo, ativista do Greenpeace ou ter o Protocolo de Quioto como livro de cabeceira para perceber que a natureza esta em situação preocupante. Basta olhar para nosso rio Capibaribe e cheirar seu perfume. Esta maravilhosa linha d'água que corta todo o estado de Pernambuco e deságua no Oceano Atlântico é, de uma certa forma, nosso medidor local dos problemas que o planeta enfrenta.

O Capibaribe sendo, neste ponto de vista, o símbolo da qualidade de vida de nossa cidade, precisa de nossa ajuda tanto como cidadãos do mundo quanto como cidadão de Recife para reverter esta situação. Precisamos atuar para que um dia possamos voltar a aproveitá-lo dentro de toda sua riqueza.

É nesta perspectiva que acontece, na próxima segunda-feira (24), a partir das 17h, no Capibar, a festa "O que eu posso fazer para nadar no Capibaribe?". A idéia do evento é trocar experiências e buscar alternativas simples e acessíveis que contribuem para salvar este rio genuinamente pernambucano e melhorar assim nosso cotidiano.

A data não poderia ser mais propícia, pois é quando se comemora o Dia do Rio. O objetivo da iniciativa é lembrar aos recifenses a beleza e o prazer que é desfrutar das beneficies de um rio limpo e saudável.

"O engraçado é que, quando se pergunta de quem é a responsabilidade de o rio estar deste jeito, sempre se coloca a culpa no político, no seu vizinho. A idéia deste encontro, no Dia do Rio, é justamente fazer com que as pessoas pensem como elas mesmas podem contribuir para a recuperação do Capibaribe", disse um dos articuladores do encontro, Julien Ineichen. Além dele, estão também envolvidos na organização de "O que eu posso fazer para nadar no Capibaribe?", os donos do Capibar e os coordenadores do projeto Recapibaribe.

Julien Ineichen é suiço, mas já mora no Recife há três anos e conhece bem as histórias de nossos avós e bisavós que podiam tranqüilamente nadar no rio Capibaribe. "Hoje, as únicas coisas que encontramos boiando no rio são garrafas pet, sofás velhos e peixes mortos", comentou.

Será exibida, durante a festa, a primeira cápsula (vídeo de três minutos) do projeto "Eu quero nadar no Capibaribe e você?", idealizado por Alice Chitunda, da Tilovita Produções, e Julien Ineichen com a participação do Coletivo Gambiarra Imagens. O projeto compõe uma série de 12 cápsulas com histórias de pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida através da preservação do meio ambiente. Sobretudo, o rio Capibaribe. Os vídeos estão em fase de finalização e, em breve, estarão disponíveis no site do projeto (www.capibaribe.info).

Além da exibição da primeira cápsula do "Eu quero nadar no Capibaribe e você?", vai haver passeios de barco e um bate-papo com Maria do Socorro Cantanhede, coordenadora e fundadora do movimento Recapibaribe; André Luiz Cantanhede, vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Capibaribe; Diogo Todé, artista plástico e arte-facilitador do programa Rios do Mundo; Alexandre Ramos, coordenador do projeto Expedição Capibaribe; e Walewsky Lima, diretor do Colégio Neo Planos e instigador de lições de ecologia nas salas de aula.

A noite será encerrada com a descontração e alegria do grupo Casas Populares da BR-232, que se

apresenta numa grande festa em comemoração ao Dia do Rio.


SERVIÇO:

O QUÊ – O que eu posso fazer para nadar no Capibaribe?

QUANDO – próxima segunda-feira, 24 de novembro

ONDE – Capibar / Rua Tapacurá, nº 101 - Casa forte


HORÁRIO – 17h

OUTRAS INFORMAÇÕES:

Julien Ineichen (idealizador e organizador do evento) – 8822.3791

Alice Chitunda (idealizadora e organizadora do evento) – 9212.3765

Tuca Siqueira (assessora de comunicação) – 9189.0966

Daniel Vilarouca (assessor de comunicação) – 9179.3199